sexta-feira, 2 de outubro de 2020

TDAH e Férias

O que são funções executivas - Ariane Braga

O que são funções executivas - Ariane Braga

Dicas para incentivar a leitura entre os mais pequenos

 Os benefícios da leitura para as crianças são muito numerosos: desde o estímulo que representa para a sua criatividade e imaginação - uma verdadeira ginástica cerebral que começa desde muito cedo - até uma maior capacidade de empatia com os outros e de ser feliz, sem esquecer, claro que em geral eles terão um melhor desempenho acadêmico e acadêmico.

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1. Passe tempo com as crianças

É verdade que sempre falta tempo para fazer tudo o que temos que fazer (fazer compras, comer, limpar a casa ...) mas dedicar 30 minutos para acompanhá-los na leitura (ler com eles e ouvi-los), e até 20, é fundamental para que os mais pequenos adquiram o hábito da leitura.

2. Conheça seus gostos

Assim como nem todas as crianças gostam de jogar os mesmos jogos ou ver as mesmas fotos, elas também não precisam gostar dos mesmos livros. Pais, tios, avós ... conhecem os pequeninos melhor do que ninguém e sabem de que histórias ou personagens vão gostar.

3. Peça conselhos e aprenda sobre livros apropriados para a idade

No entanto, é sempre bom pedir conselhos a especialistas (livreiros, bibliotecários, professores ...) na hora de comprar ou pedir emprestado um livro. Cada livro é recomendado para uma certa idade. A escolha de um livro fora da idade recomendada pode ser prejudicial para a criança, fazendo-a sentir que é muito difícil ou fácil de entender ou ler.

4. Sugerir / recomendar leituras e deixá-los escolher

Uma vez que conhecemos os gostos dos mais pequenos e temos uma lista de possíveis livros com base na sua idade, é hora de fazer a nossa recomendação e propor uma série de livros para que escolham livremente o que querem ler. Assim, eles se sentirão importantes em todo o processo de leitura e se sentirão mais envolvidos com o livro em questão.

5. Entenda a leitura como um jogo

Você precisa fazer com que os mais pequenos vejam a leitura como apenas mais um jogo. Para isso, pode-se programar uma série de atividades em torno do livro, e de sua história, para que possam ver seu papel lúdico. Como ler para seus bichinhos de pelúcia, vestir-se ou fazer um desenho no final da leitura. E algo muito importante, quando lemos para os mais pequenos é fundamental dramatizar as leituras.

6. Crie espaços de leitura e defina rotinas diárias

Como em casa, os mais pequenos têm um espaço para brincar, tem um espaço para comer, tem um espaço para descansar ... têm também que ter um espaço dedicado aos livros e à leitura. Isso ajudará os mais pequenos a ver a normalidade da leitura em suas vidas e se tornará parte deles. Também é importante definir rotinas diárias para criar o hábito da leitura nos mais pequenos. Por exemplo, leia quando voltar da escola, leia antes do jantar ou leia antes de dormir.

7. Estimule os mais pequenos

O estímulo à leitura é essencial para ver e sentir a importância da leitura em suas vidas, mas esse estímulo não deve se tornar uma imposição. Nós (adultos) não temos um dia fenomenal a cada dia, e até normal. A mesma coisa pode acontecer com os mais pequenos da casa. Eles podem estar cansados, exaustos ou com raiva por qualquer motivo. Nesses dias, a rotina de leitura pode ser quebrada sem nenhum problema. O objetivo é que eles não se sintam pressionados pela leitura. E o mais importante, tenha em mente que ler para eles envolve um grande esforço, pois eles estão aprendendo as letras, sílabas e palavras (e entendendo o que estão lendo) por isso foi pressão e paciência.

8. Fale sobre livros e associe-os a cada momento ou situação 

É preciso aproveitar (de forma natural) para falar sobre os livros e suas histórias aos mais pequenos a qualquer momento ou situação que ocorra ao longo do dia. Isso fará com que criem associações positivas entre o que estão aprendendo com a leitura e sua aplicação em suas vidas (mesmo que ainda não tenham consciência disso).

9. Leve-os à biblioteca ou livrarias onde eles tenham contato com os livros

Fazê-los ver que o mundo está rodeado de livros é essencial, assim como levá-los a bibliotecas e livrarias (aqui incluímos plataformas online). Ensine-os que podem usar esses espaços para folhear livros e levá-los para casa (por empréstimo ou compra) para que possam ocupar um espaço em seu espaço de leitura.

10. Sempre tenha livros à mão

É importante ter sempre os livros à mão para que na hora da leitura estejam disponíveis e não haja espera. Por isso é interessante fazer uma lista de livros para serem lidos pelos mais pequenos para que à medida que se aproxima a data (estimada) da leitura já estejam na estante da criança (ou no tablet) ou saiam na véspera para a biblioteca por ele.

11. Trocar livros com outras crianças

Entrar no jogo de trocar livros com outras crianças pode ser benéfico para os mais pequenos. É mais uma oportunidade de se aproximar de novas leituras e se conectar com outras crianças por meio da leitura.

12. Dê um exemplo

Sem dúvida essa é uma das dicas mais importantes. Os pequeninos são esponjas e agem por imitação, então que melhor maneira de nos ver lendo e de querer nos imitar.

 A disfagia é uma afetação neurológica do Sistema Nervoso Central e / ou periférico que produz dificuldades na programação ou execução motora, dando origem à presença de alterações no movimento muscular, força, tônus, velocidade e precisão do movimentos realizados pelos músculos dos mecanismos que participam da produção da fala.

Classificação de disfagia

Levar em consideração o subtipo de disfagia que cada paciente apresenta é de vital importância na elaboração do programa de intervenção. Desta forma, podemos encontrar:


  • Disfagia flácida. Hipotonia, paralisia, paresia, atrofia muscular, fasciculação, fibrilação e, ocasionalmente, exaustão muscular rápida com boa recuperação em repouso.
  • Disfagia espástica. É caracterizada pela presença de espasticidade, hiperreflexia e reduções na viagem muscular e na velocidade de movimento dos músculos velopalatino, lingual, labial, mandibular e diafragmático.
  • Disfagia atáxica. Surgem hipotonia e alterações na coordenação de movimentos complexos dos grupos musculares envolvidos na fala. Observam-se dificuldades para realizar movimentos simultâneos e sequenciais, movimentos lentos e percurso reduzido da musculatura, além de respiração paradoxal.
  • Disfagia hipocinética. Há uma redução na viagem muscular e na velocidade dos movimentos, devido à rigidez muscular. Isso impede que o paciente faça mudanças rápidas e ajustes finos na musculatura do palato mole, língua, lábios, laringe e músculos envolvidos na respiração.
  • Disfagia hipercinética. É caracterizada pelo aparecimento de movimentos involuntários anormais que ocorrem em repouso, durante posturas sustentadas ou durante a realização de movimentos voluntários.
  • Disfagia mista. Compreende um grupo muito heterogêneo de alterações neurológicas, razão pela qual há mais de um quadro clínico presente na disfagia pura. Por exemplo, pessoas com ALS (esclerose lateral amiotrófica) têm fala lenta e articulação imprecisa. Na esclerose múltipla (EM), que é uma doença degenerativa, o tipo de disfagia que ocorre vai depender dos locais que sofrem desmielinização. Na doença de Wilson (WD), ocorre uma disfagia mista em que predominam os componentes atáxicos, espásticos e hipocinéticos.

Intervenção

Uma vez identificado o tipo de disfagia que o doente apresenta e, sobretudo, os sintomas, iremos efetuar o programa de intervenção mais adequado para cada necessidade, mas que, em termos gerais, terá como objetivo intervir em:

  • Alterações na fonação.
  • Alterações de ressonância.
  • Distúrbios respiratórios.
  • Distúrbios articulares.
  • Alterações da velocidade da fala.
  • Alterações de sotaque e entonação.

Coisas que nunca devemos proibir uma criança

Fazer perguntas

Uma criança cresce e explora o mundo e naturalmente terá muitas perguntas sobre isso. Obviamente, os pais têm dificuldade em superar o cansaço pós-trabalho e encontrar tempo para os filhos. Mas os momentos que passamos com eles respondendo às suas perguntas, lendo e brincando, não só o ajudam a se desenvolver, mas também a estreitam e mantêm um relacionamento afetuoso mesmo quando o filho cresce .

Choro

As crianças ficam impressionadas com tudo o que acontece na vida. Ficar triste é normal para uma criança. Não o proíba de chorar e não tenha vergonha. Em vez disso, tente resolver a situação, explique ao seu filho por que ele está chorando e como ele pode corrigir isso.

Sendo egoísta

Nesse caso, é obrigá-los a emprestar suas coisas. É bom ensinar que devemos compartilhar, mas também é bom que eles sintam o que é “pertencer”. Claro que se uma criança não empresta nada e chora por cada brinquedo que outra criança pega, é um problema, mas é bom que ela não queira emprestar certos brinquedos, acontece também com os adultos com algumas coisas, certo?

Diga não"

Seu filho não é seu súdito, ele é um membro da família que tem direitos. Proibi-lo de dizer "não" significa violar seus limites. Pense em uma maneira de chegar a um acordo ou explicar por que às vezes ele tem que fazer o que não quer.

Ter medo

As crianças pequenas podem ter medo de um médico com uma injeção ou de um membro da família desconhecido, e isso é totalmente normal para elas. Em vez de constrangê-lo por seu medo, explique melhor ao seu filho por que ele não deve ter medo, segure sua mão ou abrace-o para que saiba que você está ao seu lado.

Tem segredos

Quanto mais as crianças crescem, mais espaço pessoal precisam. Os pais devem, é claro, controlar a vida de seus filhos, mas também devem respeitar seu espaço pessoal. Porque a confiança da criança não tem preço e não deve ser posta em risco ao descobrir os segredos das crianças ou ao ler o seu diário.

Fique com raiva e inveja

Uma criança também é um ser vivo e, como os adultos, tem o direito de sentir emoções negativas: raiva, inveja, etc. Os pais devem lembrar que a força de vontade ainda não está bem formada nesta idade, por isso é mais difícil para a criança se controlar. Se uma de suas emoções nos parece "ruim", não significa que a criança deva parar de demonstrá-la.

Cometer um erro

Todos nós temos medo de cometer um erro, e pior ainda, quando alguém te apressa. O mesmo é verdade com as crianças: quando um adulto está apressando-se ou repreendendo você por abotoar a camisa errado, não é surpresa que a criança perca todo o desejo de tentar fazer algo por conta própria. Você terá medo de ser repreendido novamente.


O QUE CHAMAMOS DE AFASIA E SUA CLASSIFICAÇÃO

 A afasia é um distúrbio adquirido causado por danos às partes do cérebro responsáveis ​​pela linguagem.

O tipo de sintomas que o paciente apresenta vai depender da área afetada, sua localização e extensão. Podemos, portanto, falar de vários tipos de afasias, que podem ser assim classificadas:

BROCA AFASIA Também chamada de afasia motora. Os aspectos motores da linguagem e da escrita são afetados. Pode aparecer agrammatismo e a compreensão às vezes fica comprometida.

WERNICKE AFASIAHá fala fluente, embora com substituições e parafasias  (incapacidade de lembrar um fonema ou palavra adequada ao contexto em que se encontra). Existem dificuldades de compreensão e paragrammatismos (frases incoerentes).

GLOBAL AFASIADificuldades de fluência e compreensão são detectadas e a leitura e a escrita ficam altamente comprometidas.

CONDUÇÃO DE AFASIA. Embora a compreensão seja quase normal, há dificuldade em repetir palavras polissílabas, bem como em escolher palavras.

AFASIA ANÔMICA OU AMNÉSICA. Dificuldade em encontrar palavras comumente usadas.

Por fim, cabe destacar que uma intervenção adequada nos primeiros meses após o Acidente Cardio Vascular é imprescindível para que, havendo possibilidade de recuperação, ela seja realizada.